Artroplastia: cirurgia devolve qualidade de vida para quem sofre com dores nas articulações


 Estudos indicam que 90% dos pacientes submetidos à artroplastia total do quadril relatam satisfação com procedimento

Cirurgia que desenvolve melhoria na qualidade de vida dos pacientes que enfrentam dores e limitações causadas por problemas articulares, a artroplastia se destaca como solução eficaz. Essa cirurgia substitui articulações desgastadas, permitindo que os pacientes recuperem sua mobilidade e melhorem sua qualidade de vida. A artroplastia representa a oportunidade de retomar uma vida ativa, livre das dores que afetam o dia a dia de milhares de brasileiros e indivíduos no mundo, beneficiando até mesmo os mais jovens, que antes tinham opções limitadas de tratamento.

Segundo o ortopedista Isaías Chaves, especialista em joelho e quadril, o procedimento devolve qualidade de vida para o paciente. “A articulação comprometida é substituída por uma prótese que se ajusta ao corpo, imitando o movimento natural”. Ele detalha que, durante a cirurgia, o componente acetabular encaixa-se na bacia, enquanto o componente femoral é inserido no canal do fêmur. “Atualmente, preferimos utilizar cabeças de cerâmica, que oferecem alta durabilidade e suportam bem as atividades diárias”, acrescenta.

As próteses disponíveis são variadas e projetadas para atender às necessidades específicas de cada paciente. “Temos rolamentos de polietileno ou cerâmica, que facilitam os movimentos diários. Além disso, o material utilizado, que geralmente é o titânio, é leve e resistente, com uma superfície porosa que se adapta ao osso, criando prótese biológica”, explica Chaves. Esse processo garante que o corpo aceite e integre a prótese ao longo do tempo.

Estudos recentes indicam que a artroplastia total do quadril tem uma taxa de satisfação de cerca de 90%, com a maioria dos pacientes relatando melhorias significativas na dor e na função. Isso destaca a eficácia do procedimento na restauração da qualidade de vida.

A escolha da prótese depende da qualidade do osso, se cimentada ou não, e do nível de atividade física do paciente. Para os mais jovens a preferência é as cabeças em cerâmica, e idosos de baixa demanda física podemos utilizar a cabeça em metal. O componente que se encaixa no acetábulo pode ser de polietileno de alta resistência ou cerâmica. “Alguns casos exigem próteses cimentadas, enquanto outros não, tudo depende das características do osso do paciente. O objetivo é sempre optar pela solução que proporcionará mais qualidade de vida e menos complicações futuras”, conclui o especialista. 


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