Workshop da Unimed Federação Centro Brasileira mostrou tecnologias que irão impactar o mercado nos próximos anos




Com palestra de Itamar Olímpio, especialista de inovação, participantes conheceram os recursos que estão no centro das tendências



Como as tecnologias "irão impactar o mercado nos próximos anos"? Com o objetivo de responder esse questionamento, a Unimed Federação Centro Brasileira realizou o “Workshop de Inovação - Tecnologias Disruptivas”, em uma reunião online com colaboradores de diversas Singulares, na tarde da terça-feira (23).

 

 

Na abertura do evento, o analista de Inteligência de Mercado e Inovação da Federação, Arthur Rezende, deu boas-vindas aos participantes e o diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional, Éder Cássio Rocha Ribeiro, afirmou que, apesar da inovação não se restringir às tecnologias, é importante analisar esses aspectos para entender as mudanças nas formas de cuidar.



“A cada momento, vemos chegarem tecnologias inovadoras, que colocam o paciente no centro da atenção. É importante que as Singulares entendam que os pacientes serão mais ativos e participantes em seus cuidados”. Ele citou ainda a possibilidade da redução de custos com a inovação, mas sem afetar a qualidade da assistência. 



Em seguida, o especialista em inovação Itamar Olímpio iniciou sua apresentação ao mostrar um “radar de impacto” das tecnologias em 2024, como os recursos da inteligência artificial, computação em escala, inteligência de dados e computação neuromórfica, entre outros. “Parece ficção científica, mas não é. Tudo isso já está chegando na nossa realidade. A maioria dos cientistas acredita que essas tecnologias terão uma intensidade alta para nos afetar”. 



A inteligência artificial (IA) continuará no centro das atenções, com grandes investimentos pelas gigantes do mercado, como Meta, Google e Microsoft. “Isso não é algo para o futuro, mas que já está acontecendo agora”, lembrou Itamar, que é co-fundador da Co-Viva Inovação e mentor de startups. 



No entanto, a IA também promove maiores riscos de segurança na proteção de dados. Exemplos estão nos aplicativos que monitoram sinais vitais e informações sobre sono.  “Às vezes, nem sentimos que existe um ‘robozinho’ ali nos analisando”. 



Outras tecnologias disruptivas listadas foram:



  • Células solares supereficientes;
  • Equipamento de realidade mista, como “computadores faciais”. Por exemplo, o lançamento do Apple Vision Pro;
  • Medicamentos para perder peso: “podem causar uma revolução em termos de saúde pública, não só para os indivíduos, mas nas maneiras que os países lidam com essa situação”, ressaltou o especialista, em referência aos altos índices de obesidade;
  • Sistemas geotérmicos aprimorados: fonte de energia renovável a partir do calor do solo;
  • Chiplets: chips em tamanhos menores, com maior potência;
  • Edição genética;
  • Computadores exascale;
  • Bombas de calor;
  • Plataformas substitutas do X (ex-Twitter).



Além da privacidade de dados, outro grande desafio para o uso dessas tecnologias, segundo Itamar, é o “gap social”, ou seja, a dificuldade que algumas pessoas poderão enfrentar para utilizá-las. 



Mais uma angústia que surge é a possível substituição do real por algo que é artificial. Sobre isso, o especialista deixou um recado: “a interação, o comportamento e a criatividade com que o ser humano trabalha, na minha humilde opinião, não podem ser mudados. Algumas coisas nenhum robô ou inteligência artificial podem fazer”. 

  

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