Representantes de federações de indústrias de 16 Estados, incluindo parques fabris de maior potencial no País, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, de acordo com ranking da Confederação Nacional da Indústria (CNI), conheceram segunda-feira (07/08), em Alto Horizonte, no Norte Goiano, a experiência piloto do Sesi Goiás de gestão de escolas públicas. Da comitiva, também fizeram parte gestores das entidades de indústrias do Pará, Amazonas, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, de Pernambuco, Alagoas, Rondônia, Mato Grosso, da Paraíba, Bahia, além do Distrito Federal
Foto: Marcelo Oliveira.
Implantado no ano passado, o modelo transformou por completo a realidade da educação no município de pouco mais de 6,8 mil habitantes e que tem na mineração sua principal atividade econômica desde o início, em 2007, da exploração de ouro e cobre, em lavra de céu aberto, pela Lundin Mining. Com aproximadamente 2 mil empregados, entre funcionários da própria companhia e de empresas contratadas, a mineradora tem capacidade de processar 65 mil toneladas de minérios por dia ou 24 milhões de toneladas por ano.
Com grande êxito na elevação do patamar do processo de ensino, de acordo com projeção preliminar (veja quadro) baseada no Programa de Avaliação do Sistema Sesi de Educação (Passe), a experiência de gestão administrativa e pedagógica, desenvolvida no Colégio Municipal Professor Divino Bernardo Gomes, até então uma escola militar, torna-se referência nacional. Em Goiás, já tem adesão de outras quatro prefeituras – Abadia de Goiás, Flores de Goiás, Pontalina e Sanclerlândia, com formalização de termo de parceria –, devendo alcançar, inicialmente, pelo menos 13 escolas.
"O sucesso desse projeto de educação do Sesi em Alto Horizonte não ocorre por acaso e passa exemplarmente pela ação da indústria em parceria com a prefeitura, que apostou na educação de boa qualidade, de uma escola da indústria, assim como já havia apostado em passado recente no advento da mineração na cidade. São dois bons exemplos do potencial transformador desse segmento produtivo, que está presente em tudo em nossas vidas", disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e dos Conselhos Regionais do Sesi e Senai, Sandro Mabel, ao receber os visitantes do Sistema Indústria nacional em Alto Horizonte.
"Hoje estamos compartilhando com o Brasil a experiência Sesi e prefeitura em Alto Horizonte. O que posso dizer é que eu estava disposto a mudar o patamar da educação municipal e, por isso, não tive dúvidas em apostar na ampliação da parceria com a Fieg/Sesi. Em um ano, os números são surpreendentes e os grandes resultados são a autoestima do nosso professor e o interesse dos nossos alunos pela escola. Para Alto Horizonte, esse foi um avanço imensurável, uma transformação na educação da nossa cidade e na construção da sustentabilidade do município pós-mineração", afirmou, por sua vez, o prefeito Luiz Borges.
Dentro dos propósitos do processo de educação do Sesi, de preparar profissionais para a indústria do futuro, contribuir para elevar a qualidade da educação básica da rede pública e diminuir o abismo tecnológico na educação entre o interior do Estado e a capital, a unidade de Alto Horizonte incorporou desde o início a metodologia Steam (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics) e os diferenciais pedagógicos da instituição da indústria. Os mais de mil estudantes contam, como em todas as unidades do Sesi, com educação de matriz trilíngue, abrangendo português, inglês e programação de computadores como disciplinas, ao lado da robótica, acompanhamento psicológico, entre outras vantagens.
"Nós queremos pegar escolas municipais que não têm acesso à informática, robótica, escolas que vão criar os alunos de uma forma muito distante da realidade do País, e trazê-los para esse mundo, capacitando-os, os professores e a cidade, como um todo, nessas matérias. Acreditamos que isso pode determinar a vida dessas crianças nos próximos anos e essa experiência tem sido exitosa. Uma escola de mil alunos está fazendo um sucesso total. Os alunos estão satisfeitos, os professores estão satisfeitos, os pais e o prefeito estão satisfeitos. Eu tenho certeza de que vamos espalhar isso para o Brasil inteiro", garantiu Sandro Mabel, explicando que é a segunda vez que o case de Alto Horizonte atrai atenção além-fronteira do Estado.
Em abril, o prefeito de Viana, no Espírito Santo, Wanderson Bueno, e a secretária de Educação do município, Luzian dos Santos, acompanhados pelo gerente executivo de Educação da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Maximiliano Alves, também estiveram em Goiás para conhecer de perto a experiência pioneira.
Implantado no ano passado, o modelo transformou por completo a realidade da educação no município de pouco mais de 6,8 mil habitantes e que tem na mineração sua principal atividade econômica desde o início, em 2007, da exploração de ouro e cobre, em lavra de céu aberto, pela Lundin Mining. Com aproximadamente 2 mil empregados, entre funcionários da própria companhia e de empresas contratadas, a mineradora tem capacidade de processar 65 mil toneladas de minérios por dia ou 24 milhões de toneladas por ano.
Com grande êxito na elevação do patamar do processo de ensino, de acordo com projeção preliminar (veja quadro) baseada no Programa de Avaliação do Sistema Sesi de Educação (Passe), a experiência de gestão administrativa e pedagógica, desenvolvida no Colégio Municipal Professor Divino Bernardo Gomes, até então uma escola militar, torna-se referência nacional. Em Goiás, já tem adesão de outras quatro prefeituras – Abadia de Goiás, Flores de Goiás, Pontalina e Sanclerlândia, com formalização de termo de parceria –, devendo alcançar, inicialmente, pelo menos 13 escolas.
"O sucesso desse projeto de educação do Sesi em Alto Horizonte não ocorre por acaso e passa exemplarmente pela ação da indústria em parceria com a prefeitura, que apostou na educação de boa qualidade, de uma escola da indústria, assim como já havia apostado em passado recente no advento da mineração na cidade. São dois bons exemplos do potencial transformador desse segmento produtivo, que está presente em tudo em nossas vidas", disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e dos Conselhos Regionais do Sesi e Senai, Sandro Mabel, ao receber os visitantes do Sistema Indústria nacional em Alto Horizonte.
"Hoje estamos compartilhando com o Brasil a experiência Sesi e prefeitura em Alto Horizonte. O que posso dizer é que eu estava disposto a mudar o patamar da educação municipal e, por isso, não tive dúvidas em apostar na ampliação da parceria com a Fieg/Sesi. Em um ano, os números são surpreendentes e os grandes resultados são a autoestima do nosso professor e o interesse dos nossos alunos pela escola. Para Alto Horizonte, esse foi um avanço imensurável, uma transformação na educação da nossa cidade e na construção da sustentabilidade do município pós-mineração", afirmou, por sua vez, o prefeito Luiz Borges.
Dentro dos propósitos do processo de educação do Sesi, de preparar profissionais para a indústria do futuro, contribuir para elevar a qualidade da educação básica da rede pública e diminuir o abismo tecnológico na educação entre o interior do Estado e a capital, a unidade de Alto Horizonte incorporou desde o início a metodologia Steam (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics) e os diferenciais pedagógicos da instituição da indústria. Os mais de mil estudantes contam, como em todas as unidades do Sesi, com educação de matriz trilíngue, abrangendo português, inglês e programação de computadores como disciplinas, ao lado da robótica, acompanhamento psicológico, entre outras vantagens.
"Nós queremos pegar escolas municipais que não têm acesso à informática, robótica, escolas que vão criar os alunos de uma forma muito distante da realidade do País, e trazê-los para esse mundo, capacitando-os, os professores e a cidade, como um todo, nessas matérias. Acreditamos que isso pode determinar a vida dessas crianças nos próximos anos e essa experiência tem sido exitosa. Uma escola de mil alunos está fazendo um sucesso total. Os alunos estão satisfeitos, os professores estão satisfeitos, os pais e o prefeito estão satisfeitos. Eu tenho certeza de que vamos espalhar isso para o Brasil inteiro", garantiu Sandro Mabel, explicando que é a segunda vez que o case de Alto Horizonte atrai atenção além-fronteira do Estado.
Em abril, o prefeito de Viana, no Espírito Santo, Wanderson Bueno, e a secretária de Educação do município, Luzian dos Santos, acompanhados pelo gerente executivo de Educação da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Maximiliano Alves, também estiveram em Goiás para conhecer de perto a experiência pioneira.
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# DEZ minutos