A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) considera que o atual patamar de juros básicos da economia brasileira desestimula investimentos produtivos, com impacto direto sobre a geração de mais emprego e renda à população
Foto: Marcelo Santos
"No cenário atual, a inflação no Brasil está pouco ligada ao consumo. Por isso, a manutenção dos juros em patamar elevado não tem surtido o efeito esperado e, em contrapartida, tem impactado na desaceleração da economia", avalia o presidente da Fieg, Sandro Mabel.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, divulgada no início da noite desta quarta-feira (03/05), manteve a Selic em 13,75%, a maior nos últimos seis anos e meio. Essa foi a sexta vez consecutiva que o Copom opta por manter inalterada a taxa básica de juros.
Para a Fieg, reflexos dessa alta taxa de juros começam a surgir, como aumento de tarifas bancárias, com elevação dos juros na ponta ao consumidor; encarecimento do crédito; queda no consumo com impacto no Produto Interno Bruto (PIB); redução do emprego e renda da população; além do desestímulo aos investimentos produtivos, pois passa a ser mais vantajoso investir em aplicações do que na produção.
"É uma decisão equivocada, que penaliza o setor produtivo e toda a sociedade. Precisamos ter uma economia competitiva para retomada da industrialização e isso passa, necessariamente, pela redução dos juros", sustenta Sandro Mabel.
A próxima reunião do Copom está prevista para os dias 20 e 21 junho, quando há expectativa do mercado para que se abra espaço à discussão de redução da Selic.
"No cenário atual, a inflação no Brasil está pouco ligada ao consumo. Por isso, a manutenção dos juros em patamar elevado não tem surtido o efeito esperado e, em contrapartida, tem impactado na desaceleração da economia", avalia o presidente da Fieg, Sandro Mabel.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, divulgada no início da noite desta quarta-feira (03/05), manteve a Selic em 13,75%, a maior nos últimos seis anos e meio. Essa foi a sexta vez consecutiva que o Copom opta por manter inalterada a taxa básica de juros.
Para a Fieg, reflexos dessa alta taxa de juros começam a surgir, como aumento de tarifas bancárias, com elevação dos juros na ponta ao consumidor; encarecimento do crédito; queda no consumo com impacto no Produto Interno Bruto (PIB); redução do emprego e renda da população; além do desestímulo aos investimentos produtivos, pois passa a ser mais vantajoso investir em aplicações do que na produção.
"É uma decisão equivocada, que penaliza o setor produtivo e toda a sociedade. Precisamos ter uma economia competitiva para retomada da industrialização e isso passa, necessariamente, pela redução dos juros", sustenta Sandro Mabel.
A próxima reunião do Copom está prevista para os dias 20 e 21 junho, quando há expectativa do mercado para que se abra espaço à discussão de redução da Selic.
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