José Ricardo Roriz Coelho é vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de SP) e do CIESP; tem uma missão quase impossível: interromper a 'dinastia Paulo Skaf' que controla a milionária federação desde 2004. O primeiro round Roriz perdeu na forma mais clássica da 'velha política brasileira' – no tapetão. Sua chapa foi impugnada por filigranas jurídicas e assim Josué Gomes (esse mesmo, filho do ex-presidente da República José de Alencar) ganhou por W.O
Agora, ter um simpatizante do PT na presidência da FIESP é mais ou menos como ter o Lex Luthor comandando a Liga da Justiça. A Federação das Indústrias de SP sempre foi a epítome do liberalismo-conservador paulista e ter um potencial candidato a vice na chapa do Luiz Inácio Lula da Silva é demais. Seria irônico, se não fosse trágico. Nada mais distante dos ideais da locomotiva do Brasil do que ter no seu comando um simpatizante do político que tentou levar o país ao socialismo-bolivariano. Para completar, Josué é carioca e fez carreira em Minas – seu único vínculo com São Paulo é ambição política de Skaf que quer manter um títere seu na FIESP.
O segundo e último round desse duelo de titãs da indústria brasileira aconteceu no dia 5 de julho quando o engenheiro-químico José R. Roriz terá a chance de enfrentar Josué na disputa pelo CIESP (Centro das Indústrias do Estado de SP). É uma luta desigual já que a máquina da própria FIESP estará contra o opositor, Roriz. Mas as disputas eleitorais nunca tiveram a ver com justiça e sim com disposição e coragem. Estas instituições com o passar dos anos foram se tornando excessivamente paulistanas, em detrimento do poderoso interior do estado. São Paulo talvez seja o único estado onde um candidato a governador derrotado na capital pode se eleger apenas com o apoio do interior, fica a dica.
Impossível não lembrar de Michel Temer quando falamos de Paulo Skaf, ambos têm origem libanesa, são do MDB, paulistanos de nascimento, discretos e são mais habilidosos nos bastidores do que sob os holofotes. A imprensa costumava zombar de Temer chamando-o de 'vampiro', eu até concordo com essa comparação, mas a vejo com outros olhos. O que é um vampiro no imaginário popular ? Ele é um sedutor e Temer nos presenteou com a 1ª dama mais bela da história, ele é uma figura noturna e nesse ambiente tem uma força descomunal, domina os seres de menor inteligência e é longevo. Como derrotar um adversário tão poderoso? Todos sabemos que o melhor caminho para enfrentar um 'vampiro' é expô-lo à luz solar, para que todos possam ver seus segredos e cicatrizes.
Agora, ter um simpatizante do PT na presidência da FIESP é mais ou menos como ter o Lex Luthor comandando a Liga da Justiça. A Federação das Indústrias de SP sempre foi a epítome do liberalismo-conservador paulista e ter um potencial candidato a vice na chapa do Luiz Inácio Lula da Silva é demais. Seria irônico, se não fosse trágico. Nada mais distante dos ideais da locomotiva do Brasil do que ter no seu comando um simpatizante do político que tentou levar o país ao socialismo-bolivariano. Para completar, Josué é carioca e fez carreira em Minas – seu único vínculo com São Paulo é ambição política de Skaf que quer manter um títere seu na FIESP.
O segundo e último round desse duelo de titãs da indústria brasileira aconteceu no dia 5 de julho quando o engenheiro-químico José R. Roriz terá a chance de enfrentar Josué na disputa pelo CIESP (Centro das Indústrias do Estado de SP). É uma luta desigual já que a máquina da própria FIESP estará contra o opositor, Roriz. Mas as disputas eleitorais nunca tiveram a ver com justiça e sim com disposição e coragem. Estas instituições com o passar dos anos foram se tornando excessivamente paulistanas, em detrimento do poderoso interior do estado. São Paulo talvez seja o único estado onde um candidato a governador derrotado na capital pode se eleger apenas com o apoio do interior, fica a dica.
Impossível não lembrar de Michel Temer quando falamos de Paulo Skaf, ambos têm origem libanesa, são do MDB, paulistanos de nascimento, discretos e são mais habilidosos nos bastidores do que sob os holofotes. A imprensa costumava zombar de Temer chamando-o de 'vampiro', eu até concordo com essa comparação, mas a vejo com outros olhos. O que é um vampiro no imaginário popular ? Ele é um sedutor e Temer nos presenteou com a 1ª dama mais bela da história, ele é uma figura noturna e nesse ambiente tem uma força descomunal, domina os seres de menor inteligência e é longevo. Como derrotar um adversário tão poderoso? Todos sabemos que o melhor caminho para enfrentar um 'vampiro' é expô-lo à luz solar, para que todos possam ver seus segredos e cicatrizes.
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Dez MINUTOS