Delmasso se reúne com embaixador de Israel para intercâmbio de ações contra a Covid-19

 

Nesta quinta-feira (22), a Comissão Nacional de Acompanhamento da Vacinação (Conav/Unale), representada pelo presidente da Pasta, deputado Delmasso (Republicanos) e pelos demais membros da comissão, deputados Zilá Breitenbach (PSDB-RS), Ana Cunha (PSDB-PA), Helena Duailibe (Solidariedade-MA), Ângelo Almeida (PSB-BA), Roberta Arraes (PP-PE), Goretti Reis (PSD-SE), Sérgio Aguiar (PDT-CE), Jane Panta (PP-PB) e Coronel Adailton (PP-GO), participaram hoje (22) de reunião com o embaixador de Israel, Shmulik Bass


Na oportunidade o embaixador apresentou o sistema de saúde do País e as ações que possibilitaram a retomada da normalidade, no pós-pandemia, que os israelenses já vivem hoje. “Hoje olhamos para Israel com um olhar de como queremos estar em breve e com essa troca de informações sobre as ações bem-sucedidas, vamos sair da pandemia no Brasil também nos próximos meses”, disse Delmasso.

“Tivemos um passado de grande contágio e mortes, mas a vacinação, com o imunizante da Pfizer, foi um ponto chave para hoje deixarmos até o uso da máscara de lado. Quatorze dias após a aplicação da segunda dose da vacina, já houve uma queda em nossos números, o que mostra a eficácia” disse Bass.

O diplomata ainda falou sobre a campanha de administração de crise, que envolve a distribuição de doses em todas as regiões do País, a tecnologia para informar os cidadãos sobre a vacinação e o gerenciamento de campanhas antivacinação e Fake News. Além dos desafios de agora e do futuro para chegar realmente ao fim da pandemia e enfrentar uma nova, quando ocorrer.

Abertos os questionamentos, o deputado baiano Ângelo Almeida perguntou sobre as contratações e auxílio às pessoas que tiveram sequelas. “Iniciamos os acordos para compra das vacinas em janeiro, e logo em seguida, iniciamos a vacinação. Foi tudo muito rápido por conta do tamanho do nosso Estado e da população diversificada, que representa uma parte do mundo inteiro, servindo de modelo para outros países”, respondeu o porta-voz e interprete do embaixador, David Atar, que ainda disse que essa pandemia é uma oportunidade de ampliar as colaborações globais, inclusive para ações específicas.

Exemplo de Israel

Israel teve mais de 800 mil casos de infecção pela COVID-19, em torno de 10% de sua população que é de cerca de 9 milhões de habitantes, e mais de 6 mil mortes. No último domingo, o País se tornou o primeiro a suspender o uso obrigatório da máscara a céu aberto.

Isso porque, mais 65% da população geral do país foi completamente imunizada, sendo que 85% dos israelenses, maiores de 16 anos, receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. Atualmente, há apenas 11 casos no País.

O Estado foi um dos primeiros a ter dados sobre a vacinação de crianças com comorbidades já vacinadas, com a imunização de um grupo de 500 pessoas. Além de dados de gestantes vacinadas antes de saberem da gestação, mas que não apresentaram nenhuma sequela ou reação.

O enfrentamento bem sucedido, segundo o representante de Israel, se deve ao tamanho do país e à agilidade na vacinação em massa através do Serviço Nacional de Emergência Médica e Desastres (MDA) do país.

Com informações da UNALE

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