“A inserção do uso habitacional neste momento será a grande alavanca da transformação do conjunto de medidas que virão pela frente”, diz secretário
Foto: Pedro Ventura.
O Secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitacional, Mateus Oliveira, anunciou, na tarde desta sexta-feira (4) o estudo que procura transformar 30% dos prédios ociosos do Setor Comercial Sul (SCS) em residenciais.
A medida foi apresentada, preliminarmente, ao Conplam nesta quinta-feira (3). Ele explica que “as áreas centrais de Brasília passam por um momento de necessidade de resgate, revitalização e requalificação, em especial o Setor Comercial Sul, que vem passando por processo de degradação, de abandono, com a pandemia, a ociosidade de espaços comerciais foi agravada”.
Segundo o secretário, atualmente, sete prédios no setor estão totalmente desocupados, o equivalente a cerca de 24% do total de edifícios presentes no local. “Desde 2019 o governo vem trabalhando em diversas frentes para transformar as áreas centrais. Uma doas primeiras medias foi o de requalificação da W3 Sul, do Setor de Rádio e TV Sul e do próprio Setor Comercial Sul”, explica Oliveira.
“Os estudos da Seduh concluíram que a inserção do uso habitacional neste momento será a grande alavanca da transformação do conjunto de medidas que virão pela frente. Programa que estamos dando o nome de ‘Viva Centro'”, complementa o secretário. Ele reforça, ainda, que “não é demolição de prédios e construção de novos, mas a reforma desses espaços para que se transformem em apartamentos residenciais”.
“Aquele empreendedor que transformar seu prédio de salas para apartamentos fará o pagamento de uma contrapartida ao GDF, em doação de unidades habitacionais de interesses sociais”, complementa o secretário, se referindo ao papel da Codhab na medida que, segundo ele, não fere o tombamento da cidade. A partir de agora, com a apresentação dos estudos, serão iniciados os debates e audiências públicas para definir as medidas que serão tomadas a seguir.
Participam da coletiva de imprensa, além de Mateus, os secretários de Governo, José Humberto, e de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, e a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro.