Polícia prendeu 1,5 mil traficantes de
drogas na região
A integração das forças de Segurança Pública no
Distrito Federal, organizada pelo governador Agnelo Queiroz, reduziu os índices
de criminalidade na região nos últimos 12 meses (período: 21 de abril de 2012 a
20 de abril último), segundo estudo divulgado hoje.
De acordo com o levantamento
da Secretaria de Segurança Pública, o sequestro relâmpago caiu 67,7%, de 21
casos para sete. Além disso, o latrocínio (roubo seguido de morte) se deprimiu
em 31,9%, com 32 casos contra 47. Tentativas de cometer esse tipo de crime, mas
que não foram concretizadas, tiveram queda de 26,5%, com 169 ocorrências frente
às 230 do período anterior.
O roubo de veículos com
restrição da liberdade da vítima (em que o carro, caminhão ou moto é levado e o
condutor é abandonado em algum local) também apresentou redução: o registro
anterior foi de 794 casos, mas o atual não passou de 628, o que corresponde a
uma diminuição de 20,9%.
Roubos a residências e
estabelecimentos comerciais tiveram queda de 3,8% e 1,5%, respectivamente. A
prática desses ataques contra postos de gasolina e pedestres teve queda
percentual de 3,5% para o primeiro e 9,5%, no outro.
Quanto aos homicídios, no
acumulado do ano, a redução foi de 9,1%, passando de 242 registros para 220. A
Secretaria de Segurança Pública ressaltou que cerca de 85% dessas vítimas
estavam envolvidas com uso, porte e tráfico de drogas.
Isso indica que a maioria
dos assassinados tinham conexões criminais e não foram cidadãos vitimados por
infortúnios, o que reforça que a qualidade da segurança no DF é uma das maiores
do país.
A ação do governo, que como
as demais integra o programa Ação Pela Vida, também reduziu o número de
tentativas de estupro, que tiveram 5% de casos a menos.
Outros pontos positivos
estão relacionados à forte articulação policial, que resultou na prisão de uns
1,5 mil traficantes; e aumentou a quantidade de abordagens para apreensão de
porte de armas. Esses recolhimentos passaram de 1.293 para 1.581.